quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Apenas 33% possuem internet móvel no Brasil

Monica Campi, de INFO Online
Quinta-feira, 28 de outubro de 2010 - 16h54

SÃO PAULO – Um estudo divulgado pela Acision, empresa especializada em dados móveis, mapeou a situação do mercado de banda larga móvel no Brasil e, entre muitos aspectos, apontou que o país ainda tem muito potencial a ser explorado.
A pesquisa aponta que no país 65% dos consumidores brasileiros possuem aparelho pronto para acessar a internet móvel, porém apenas 33% destes é que possuem e utilizam de fato o serviço em seu dispositivo.
Ou seja, atualmente existem mais de 44 milhões de brasileiros prontos para utilizar essa plataforma de acesso a rede. Durante a pesquisa a Acision identificou que 14% desses usuários têm a intenção de contratar esse tipo de serviço, revelando um potencial de mais de 6 milhões de novos usuários.
Porém, um dado chamou a atenção. Dentre os entrevistados, mais de 7,5 milhões de usuários disseram não conhecer as vantagens e tipos de serviços oferecidos pela internet móvel, criando um novo grupo de clientes ainda inexplorados.
Mas o estudo revelou também um grande desafio para as operadoras. Entre os usuários que já possuem esse tipo de serviço, mais de 90% deles disseram que já tiveram (ou ainda têm) problemas para acessar a rede.
Entre as situações enfrentadas se destacam a baixa velocidade de navegação, impossibilidade de se conectar, perda de conexão, falta de cobertura da rede e baixa qualidade das imagens. Além disso, os usuários afirmaram que esses problemas são recorrentes.
E contrariando as últimas declarações de grandes operadoras, como a Vivo, que alegam que o Brasil não possui tarifas caras para esse setor, o estudo destacou que esta é, porém, a maior preocupação dos usuários.
Quase metade dos consumidores afirmou que isso aumenta a insatisfação pelo serviço prestado, e 55% alegaram que este é o principal obstáculo para não utilizar serviços de acesso móvel a internet.
A Acision aponta como soluções que as operadoras revejam seus cálculos de receita média por usuário, visando uma maior rentabilidade na banda larga móvel. Desta forma, as empresas precisam se atentar às preocupações dos usuários em torno das tarifas e, assim, incentivar a adoção do serviço com ofertas e preços diferenciados para cada tipo de usuário.
A pesquisa foi realizada pela consultoria QuantiNet, entre 17 e 22 de agosto deste ano, entrevistando 2500 consumidores brasileiros com idades entre 16 e 75 anos.
 fonte: www.info.abril.com.br


Júlio César Pereira

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